A Força Aérea de Israel realizou, na madrugada desta quinta-feira (12), uma série de ataques aéreos contra instalações estratégicas no Irã. O principal alvo foi a usina de Natanz, considerada por autoridades israelenses como o centro do programa iraniano de enriquecimento de urânio. Explosões foram ouvidas na capital Teerã e em outras regiões do país.
De acordo com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, além das instalações, cientistas ligados ao programa nuclear iraniano também foram alvos da ofensiva. O governo de Israel afirma que o Irã possui urânio suficiente para construir até 15 ogivas nucleares e acusa o país de manter um programa secreto para desenvolver armas atômicas.
Em resposta, o governo iraniano suspendeu todos os voos de chegada e partida no aeroporto de Teerã e convocou uma reunião de emergência. Segundo a agência Reuters, autoridades locais investigam a extensão dos danos.
O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, declarou estado de emergência e determinou o fechamento do espaço aéreo do país como medida preventiva diante da possibilidade de retaliações.
Fontes internacionais afirmam que os Estados Unidos não participaram da operação. No entanto, a escalada do conflito levou os EUA a iniciar a retirada de pessoal de embaixadas em países do Oriente Médio.
Os ataques ocorrem em meio ao agravamento das tensões entre os dois países, especialmente após a estagnação das negociações sobre o acordo nuclear. O governo israelense reforça que considera o programa nuclear iraniano uma ameaça direta à sua existência.
A situação segue em alerta máximo e preocupa a comunidade internacional, que teme um novo conflito de grandes proporções na região.