No mais novo episódio do quadro O Lado Azul da Vida, Débora Anchelle abordou um tema delicado e cheio de dúvidas: todo autista precisa tomar medicação?
A resposta, segundo Anchelle, depende da condição individual de cada pessoa dentro do espectro. O medicamento não é para o autismo em si, mas para sintomas que afetam diretamente a qualidade de vida. Alguns autistas apresentam outros transtornos associados, como TDAH, depressão e insônia, que podem necessitar de tratamento medicamentoso para melhorar a rotina e o bem-estar.
Débora compartilhou sua experiência pessoal com seu filho, João Ismael. Desde bebê, ele apresentava irritabilidade extrema, hipersensibilidade a barulhos, etiquetas de roupas e botões, além de dificuldades para se concentrar e aprender. Inicialmente, ela relutou em aceitar a medicação prescrita pelo médico, mas ao perceber o sofrimento do filho, decidiu seguir a orientação profissional. O resultado foi transformador: ele ficou mais calmo, conseguiu se concentrar nas aulas e aprendeu a ler.
Entretanto, Anchelle reforça um ponto crucial: medicação por si só não resolve tudo. O acompanhamento terapêutico é fundamental para desenvolver habilidades e melhorar comportamentos que os remédios não podem corrigir. Além disso, os pais devem aplicar em casa o que os filhos aprendem nas terapias.
A mensagem final do episódio é clara: se o médico recomendou a medicação e a criança está sofrendo, é importante considerar o tratamento. Mas sempre aliado às terapias e ao acompanhamento adequado.
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