A vice-presidente da Câmara Municipal de João Pessoa e suplente de deputada federal, vereadora Eliza Virgínia, se manifestou nesta quinta-feira (6) sobre a mais recente ação movida contra ela pelo Ministério Público Federal (MPF). Em um vídeo publicado nas redes sociais, Eliza afirmou estar sendo alvo de uma perseguição sistemática por defender pautas conservadoras e questionou a tentativa de criminalização de suas opiniões.
“Fui surpreendida com uma enxurrada de ligações de jornalistas sobre essa denúncia e sobre uma possível pena que pode chegar a 30 anos. Tudo isso porque eu defendo valores conservadores e exponho preocupações legítimas sobre temas como a doutrinação ideológica nas escolas e a injustiça da participação de mulheres trans em competições femininas”, declarou.
A vereadora ressaltou que já enfrenta diversos processos movidos por grupos políticos e ativistas que tentam censurar sua liberdade de expressão. “Tudo que eu falo sou processada por partidos como PSOL e PT, por movimentos LGBTs e associações que não aceitam o contraditório. Já tentaram arrancar meu mandato, me impor multas e agora até cogitam prisão. Isso não é democracia”, criticou.
Eliza Virgínia destacou ainda a dificuldade das mulheres na política e apontou que essa nova ofensiva ocorre justamente na semana do Dia Internacional da Mulher. “No mandato passado, eu fui a única vereadora mulher eleita em João Pessoa. Agora, novamente, somos apenas duas. E ainda assim sou alvo dessa perseguição política e jurídica simplesmente por defender pautas conservadoras”, afirmou.
Por fim, a parlamentar garantiu que seguirá firme em sua atuação e tomará as medidas legais cabíveis. “Confio primeiramente em Deus e na justiça dos homens. Continuarei defendendo o que acredito, porque muitas pessoas conservadoras também acreditam”, concluiu.
