Trabalhadores não podem ser penalizados por falta de transporte público, alerta sindicato

Com o início da greve dos motoristas do transporte público em João Pessoa na manhã desta segunda-feira (27), o Sindicato dos Comerciários da Grande João Pessoa (Sinecom) destacou, em nota, que os trabalhadores não podem ser penalizados por atrasos ou faltas devido à paralisação do transporte coletivo.

De acordo com o sindicato, as empresas não podem descontar do salário dos funcionários que enfrentarem dificuldades de deslocamento por falta de transporte público. Para evitar ausências ou atrasos, o Sinecom orienta que os empregadores devem oferecer alternativas de transporte, como:

• Táxi;

• Aplicativos de transporte;

• Fretamento de veículos.

O sindicato também recomendou que os trabalhadores documentem os motivos do atraso ou da ausência e apresentem as justificativas ao gestor ou setor de Recursos Humanos da empresa. “A responsabilidade pela impossibilidade de deslocamento não deve recair sobre o trabalhador, e as empresas precisam se ajustar para garantir as condições necessárias”, afirmou o Sinecom.

Paralisação afeta mais de 100 mil pessoas

A greve dos motoristas de ônibus em João Pessoa começou por volta das 4h30 desta segunda-feira (27), horário em que os ônibus normalmente entram em operação. Representantes do Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transportes Rodoviários da Paraíba e do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de João Pessoa (Sintur-JP) confirmaram a paralisação.

A estimativa é que a greve impacte diretamente cerca de 100 mil passageiros, gerando transtornos para trabalhadores e estudantes que dependem do transporte público. O impasse permanece sem previsão de solução, afetando a mobilidade urbana da capital paraibana.

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Rômulo Teodorico

Rômulo Teodorico é jornalista formado pela UFPB, com ampla experiência em assessoria parlamentar e institucional. Fundador do portal Paraíba Atualiza, dedica-se à comunicação regional com foco em credibilidade e informação de qualidade.