Nesta quarta-feira (15), a vereadora de João Pessoa e suplente de deputada federal, Eliza Virgínia, comentou o recuo do Governo Federal em relação à ampliação das normas de fiscalização sobre operações financeiras, como o Pix. Durante seu pronunciamento, Eliza destacou a instabilidade das decisões econômicas, fez duras críticas ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e ressaltou a importância do apelo popular em decisões políticas.
“A situação é um retrato claro de que o governo está completamente perdido. Com um ministro da Fazenda que, segundo ele mesmo, estudou economia por dois meses e admite ter colado, não podemos esperar outra coisa. O governo não sabe cortar gastos; pelo contrário, multiplica ministérios, cargos comissionados e gastos públicos. Estamos vendo uma verdadeira ruína administrativa”, afirmou.
Eliza também comentou a influência da opinião pública, citando o deputado federal Nikolas Ferreira, que alcançou 100 milhões de visualizações em suas redes sociais. “Isso mostra o quanto o apelo popular é importante. A pressão da população, amplificada por líderes que conseguem se comunicar com o povo, é capaz de fazer um governo recuar de medidas desastrosas”, destacou.
A vereadora também criticou a tentativa de monitorar o Pix e a crise em outras áreas da gestão federal, como a situação financeira dos Correios. “Bolsonaro entregou os Correios com superávit, e hoje a estatal acumula prejuízos, com agências sendo fechadas em todo o país. É mais um reflexo do despreparo dessa gestão”, concluiu.
Entenda o caso
As declarações de Eliza Virgínia ocorrem após o anúncio do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre o recuo em normas que ampliariam a fiscalização de transações financeiras. Haddad justificou que a medida visava combater informações falsas, mas o impacto negativo da decisão obrigou o governo a voltar atrás.
Eliza finalizou suas declarações reforçando que a força da população, quando mobilizada, é um fator determinante para frear ações que podem prejudicar o cidadão comum. “O povo está atento e não aceita medidas arbitrárias. Isso precisa ficar claro para quem está no poder”, concluiu.