Dinho Dowsley (PSD), presidente da Câmara Municipal de João Pessoa, foi afastado do cargo de vereador nesta sexta-feira (18) após ser alvo da Operação Livre Arbítrio, deflagrada pela Polícia Federal. Entre as medidas cautelares impostas, Dinho terá que usar tornozeleira eletrônica, está proibido de frequentar prédios da Prefeitura Municipal de João Pessoa, além de outros locais como os bairros São José e Alto do Mateus.
Com o afastamento de Dinho, o vice-presidente da Câmara, Carlão Pelo Bem (PL), assumirá o comando do legislativo municipal. Além do uso da tornozeleira eletrônica, Dinho deve cumprir recolhimento domiciliar noturno, não poderá se ausentar da comarca de João Pessoa por mais de 8 dias sem comunicar ao Juízo, e está proibido de manter contato com os demais investigados.
A operação também envolveu outras seis pessoas, incluindo Pollyanna Monteiro, Taciana Batista e um conselheiro tutelar, que já haviam sido presos em uma fase anterior da investigação. Eles também foram alvo na ação desta sexta-feira e deverão utilizar tornozeleiras eletrônicas.
Em nota, Dinho negou as acusações e alegou que está sendo vítima de “ilações maliciosas” com motivações eleitoreiras. Ele destacou seus 20 anos de vida pública sem histórico de processos ou denúncias, reafirmando sua confiança na Justiça e declarando que sua inocência será provada. “Sempre fui bem votado e referendado pela população de João Pessoa”, afirmou Dinho, que disse estar à disposição das autoridades para qualquer esclarecimento relacionado às investigações.
A Operação Livre Arbítrio é mais uma etapa da investigação policial que busca esclarecer possíveis desvios e irregularidades no município, reforçando a necessidade de transparência e combate à corrupção no poder público.