A política de Bayeux está fluindo nos bastidores, especialmente quando se observa o comportamento de alguns eleitores. Nos encontros privados, longe dos olhos vigilantes do grupo de Tacyana, é comum ouvir pessoas que, apesar de demonstrarem apoio público à sua candidatura—com adesivos e postagens nas redes sociais—confessam, em tom reservado, que não pretendem votar nela. Esse fenômeno, em que eleitores declaram voto para vereadores aliados, mas rejeitam a cabeça da chapa, sinaliza uma realidade política complexa e instável.
Tal cenário remete a campanhas passadas, como a de Dr. Expedito, em 2016, onde o entusiasmo popular era visível nas ruas lotadas durante suas caminhadas. Apesar da aparente aceitação pública, a eleição terminou em uma derrota surpreendente, contrariando o otimismo dos eventos de campanha. Esse exemplo serve como um alerta: o apoio aparente nem sempre se traduz em votos nas urnas.
O que vemos em Bayeux é uma possível repetição desse padrão. A distância entre o apoio público e a verdadeira intenção de voto pode indicar uma surpresa nas urnas, onde a candidata mais visível e aclamada pode não ser, de fato, a preferida do eleitorado. Para alguns, o resultado desta eleição pode ser uma grande surpresa; para outros, que observam os sinais e as nuances do comportamento dos eleitores, pode parecer o desenrolar previsível de uma narrativa política já vista.
O fato é que, em política, a imagem projetada muitas vezes esconde a realidade. A confiança em adesivos e postagens nas redes sociais pode ser uma armadilha para os desavisados. A verdadeira opinião dos eleitores só será revelada no momento decisivo, e é aí que reside o grande mistério e a incerteza das urnas. Seja qual for o resultado, uma coisa é certa: esta eleição em Bayeux será uma importante lição sobre a diferença entre aparência e realidade na política.