O Comandante da Guarda Civil Municipal de Bayeux, Thalles Trajano, fez uma declaração nesta semana, repudiando veementemente o crime de feminicídio e defendendo que o acusado seja responsabilizado no rigor da lei. Em sua fala, o comandante ressaltou a importância da missão da Guarda Municipal em proteger e servir à população, destacando que a instituição é regida por uma lei própria.
“É necessário esclarecer que as acusações infundadas que tenho enfrentado nos últimos dias são totalmente falsas. Eu jamais defendi o feminicídio. Pelo contrário, repudio veementemente qualquer forma de violência contra as mulheres”, afirmou o comandante.
Trajano também enfatizou que é fundamental que a sociedade esteja unida na luta contra o feminicídio e que os agressores sejam punidos de acordo com a legislação vigente. “Minha posição é clara: o feminicídio é um crime intolerável e aqueles que o praticam devem ser levados à justiça e responder por seus atos no rigor da lei”, destacou.
A declaração do comandante da Guarda Civil Municipal de Bayeux foi feita em um programa de Rádio.
Entenda o caso: O juiz Bruno César Azevedo Isidro revogou, na última segunda-feira (11), a prisão do guarda municipal Marcos Antônio Alves Veras de Lima. Ele é suspeito de matar a companheira em Bayeux com um tiro na cabeça. O crime aconteceu no dia 8 de outubro de 2023 em Bayeux, na Grande João Pessoa.
O juiz considerou que a prisão preventiva de Marcos Antônio estaria sendo, na verdade, uma antecipação de pena. Em depoimento, o suspeito chegou a alegar que a companheira havia cometido suicídio. O fato foi negado por familiares da vítima. Eles apontaram o guarda municipal como um homem abusivo.