Fazendo uma caminhada em busca do conhecimento, encontrei respostas para as minhas perguntas: De onde vem a força da mulher? Acredito que seja da nossa descendência, das mulheres amazonas.
Segundo a mitologia grega, as mulheres amazonas eram mulheres guerreiras e determinadas, fortes, corajosas e não tinham medo de lutar. Enfrentavam as batalhas lutando lado a lado com os homens, e para isso chegavam a mutilar o seio direito para ter mais agilidade no manuseio das flechas. Para as mulheres morenas, o símbolo era a flecha; para as mulheres loiras, o símbolo era a espada; para as mulheres ruivas, era o escudo, sendo esses símbolos tatuados no peito dessas mulheres. Elas tinham o encantamento no olhar, a magia no sorriso e a garra para lutar. A dominação do homem vem de muito longe, mas a coragem da mulher também. Muito corajosas essas mulheres!
Aos poucos vamos compreendendo de onde realmente vem a força que, desde os tempos antigos, as mulheres, embora no seu anonimato, fizeram uma diferença no mundo. Vibraram numa energia ancestral que até hoje elevam a frequência da terra, encontrando formas de sobreviverem ao domínio dos homens com as suas habilidades. Somos da geração de mulheres amazonas, Joana D’arc já foi da terceira geração. Foram as mulheres que ajudaram a presença de Jesus ser reconhecida na terra, mesmo diante de uma história que escondia os feitos dessas mulheres pelas lideranças que escreviam a história nos livros.
Nos dias atuais, as mulheres continuam com batalhas travadas: luta contra opressão, machismo, etarismo e subjugamento. O seio mutilado hoje é não abrir de ser ela mesma. Penso que a essência do DNA das mulheres amazonas está em todas as mulheres que, cada vez que se encontram, demonstram a alegria de viver, a força e o encantamento de lutar com as armas da ternura, competência, resiliência do renascer da fênix e da coragem de mudar.
Se encantar com a vida, para a vida se prolongar, reconhecer que dentro de si existe uma bela mulher com o saber ancestral para ocupar o seu lugar.
Terezinha Ferreira da Silva
29/02/2024